Indústrias acreanas poderão contar com informativo para facilitar tomada de decisões e estratégias de mercado
A indústria do setor de base florestal do estado vai ganhar mais um aliado para elevação da competitividade e de estratégias de mercado: o Boletim Informativo do Produção Florestal, cuja proposta foi apresentada pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento do Estado do Acre, durante reunião na tarde da última sexta-feira, 20 de julho, com lideranças e representantes da área. De acordo com Dolores Nieto, assessora institucional do Fórum, a ideia é gerar informações relevantes sobre a produção madeireira, a fim de nortear a tomada de decisões dos empresários.
“Nós, do Observatório, pesquisamos modelos de outros estados e, com ajuda do João Paulo Mastrangelo, representante do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza da Ufac, formatamos um modelo para ser apresentado aos empresários da indústria de base florestal e como eles podem colaborar para melhorar ainda mais esse trabalho”, explicou.
No Boletim, constarão informações e indicadores sobre parâmetros de custos, de receitas, preços de mercado, operação florestal e industrial, custos para obtenção de certificação, entre outras. “Sempre buscamos isso, agregação de valor aos nossos produtos, como a madeira serrada, a madeira beneficiada, a madeira laminada e resíduos de aproveitamento”, afirmou Fábio Thaines, representante da Tecman, empresa de consultoria ambiental e de manejo florestal do estado, sendo ratificado pelo engenheiro florestal Rogério Magalhães.
Para a diretora de projetos da Associação das Indústrias de Madeira de Manejo do Estado do Acre (Asimmanejo), Camila Monteiro, o informativo também pode reunir informações sobre tributos e impostos arrecadados. “São informações relevantes e das quais não dispomos, imprescindíveis para elaboração de projetos, tomadas de decisões e que fornecem subsídios para gerar ainda mais discussões que contribuam para o avanço do setor”, sugeriu.
“Esta iniciativa é muito interessante e atende a uma solicitação dos nossos empresários. Acredito que a periodicidade pode ser, no máximo, semestral, pois não há grande variação de preços durante o ano. Inclusive, gostaria de já apresentar essa proposta na reunião do Coema (Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI), que será aqui no Estado, no próximo dia 2 de agosto”, finalizou Adelaide de Fátima Oliveira, presidente da FIEAC em exercício.