Técnicos do Mapa vão buscar soluções para agilizar os trâmites de exportação e importação nas aduanas de Epitaciolândia e Assis Brasil
A melhoria do serviço prestado nas alfândegas para desburocratizar e agilizar os trâmites de importação e exportação de produtos pelo estado é um antigo anseio da Federação das Indústrias do Acre (FIEAC) e de todo o setor produtivo local. E é justamente para buscar soluções para esses problemas que representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão no Acre.
Atendendo convite do governo do Acre, por meio da Secretaria de Produção e Agronegócios (Sepa), Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e Idaf, José Marcelo Maziero, coordenador de Fiscalização de Trânsito Regular (Viagiagro) do Mapa, e o auditor fiscal federal agropecuário Fábio Bessa, chefe da Divisão Regional de Gestão da Vigiaro na 2ª Regional, farão uma visita técnica nesta terça, 7, e quarta-feira, 8, nas alfândegas de Epitaciolândia e Assis Brasil.
“Recebemos na semana passada, em Brasília, o secretário da Sepa, Edvan Maciel. Por isso, viemos conhecer a realidade in loco, vistoriar o trabalho das aduanas de Assis Brasil e Epitaciolândia visando evitar prejuízos às exportações e importações pelo Acre. Em seguida, iremos reunir na quinta-feira, dia 9, com todos os setores públicos e privados envolvidos nessa pauta para tratar de soluções a curto, médio e longo prazo”, destacou Maziero.
Segundo o secretário Edvan Maciel, da Sepa, é essencial que haja uma maior agilidade nos trâmites alfandegários no estado sentindo de destravar cada vez mais o agronegócio. “É uma missão acompanhada pelo governo do Estado e em seguida será apresentado um relatório para o setor produtivo, federações, Acisa e membros da Câmara Técnica de Exportação do Fórum Empresarial para melhorias nesse atendimento”, frisou.
Já o titular da Seict, Assurbanípal Mesquita, diz que o Acre está se projetando para ser um estado exportador e consolidar-se como uma rota de exportação. Para isso, ele afirma ser necessário o funcionamento permanente das aduaneiras. “Essa é uma luta incessante do governo Gladson Cameli, do setor empresarial e das federações. Hoje, há uma limitação de equipe, com apenas um auditor fiscal, que que precisa se dividir para atender as duas alfândegas, o que causa alguns transtornos no acúmulo de cargas quando há um volume maior de produtos para entrar ou sair do país. Por isso, agradecemos essa visita e vamos buscar mecanismos para solucionar esses entraves”, ressaltou Mesquita.
Os secretários estiveram com os técnicos do Mapa em café da manhã nesta terça-feira, 7, antes de iniciar a visita técnica às alfândegas. Também participaram o superintendente do Mapa no Acre, Fernando Bortoloso, o presidente do Idaf, José Francisco Thum, e o assessor de Relações Institucionais da FIEAC, Mozani Mariano.