Representantes da Caixa Econômica Federal estiveram reunidos no fim da tarde de quarta-feira, 1º de junho, na FIEAC, com empresários, para detalhar algumas das linhas de crédito disponíveis para o setor industrial, sobretudo à construção civil. O encontro teve a presença dos presidentes da Federação das Indústrias do Acre em exercício, João Paulo Pereira; do Sinduscon, Carlos Afonso Cipriano; dos secretários de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Ricardo Brandão; de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanípal Mesquita; e do superintendente de Habitação da Caixa no Acre, Victoram Costa.
Em sua explanação, com foco na construção civil, Victoram ressaltou que atualmente os trâmites para aprovação de crédito para empresas são mais simples. “Temos que pôr fim ao mito que um dia existiu de que, para ter recursos aprovados, precisa passar por um calvário, pois isso caiu por terra há muito tempo. Hoje, o empresário pode pegar uma documentação simplificada para uma análise. Temos três produtos voltados à construção civil, que são o Apoio à Produção, PEC e o Repasse Fácil”, frisou o superintendente de Habitação.
De acordo com o secretário Assurbanípal Mesquita, a reunião foi produtiva e trata-se de uma ação do governo, com federações, sindicatos industriais, bancos e empresários. “O Governo do Estado está proporcionando uma série de oportunidades na área da construção civil, como o PEC GER, bem como o programa de Compras Governamentais para diferentes segmentos, que possibilita às indústrias locais fornecerem ao estado. Os empresários estão otimistas, investindo, participando, mas vão esbarrar em uma limitação, que é o capital de giro. Por isso, essa busca de soluções, dentro do sistema bancário, para facilitar o crédito às pequenas empresas”, ressaltou.
Já o presidente da FIEAC em exercício, João Paulo Pereira, afirma que, com a pandemia chegando ao fim, renovam-se as esperanças de que o crescimento econômico volte a acontecer. “É muito positivo essa proximidade do governo com o setor produtivo. Nessa reunião, com participação da Seplag, Seict e FIEAC, chamamos a Caixa para que todos entendam melhor as alternativas econômicas e financeiras, em especial para a construção civil, já que o setor voltou a ter boas oportunidades de obras públicas do governo estadual, mas muitas empresas precisam de capital de giro para que retornem ao mercado e tenham sustentabilidade”, salientou o empresário.