Levantamento teve como objetivo analisar eixos prioritários de transporte para o Estado
O superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia da Silva, acompanhado da secretária de Fundos do Ministério da Integração, Cilene Dória, esteve na Federação das Indústrias do Estado (FIEAC) na tarde da última quinta-feira, 3, para apresentar o resultado do Estudo dos Microeixos de Transporte de Carga no Acre. O levantamento, elaborado pela SUDAM em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), teve como objetivo analisar os eixos prioritários de transporte para o Estado.
Segundo Paulo Roberto, a proposta foi iniciada na CNI, que, apoiando a Ação Pró-Amazônia (que congrega todas as Federações das Indústrias da Amazônia Legal), realizou um estudo dos macroeixos da região, detalhando a interligação desses Estados através de rodovias, ferrovias e hidrovias. Em seguida, foi elaborado o levantamento sobre os microeixos, que são justamente as ligações estruturantes dentro dos Estados.
“Fizemos estudo da malha viária, hidroviária ou ferroviária (se for possível no Acre), com os valores e citando quais investimentos são prioritários para ajudar a fazer escoamento da produção e indispensáveis à população. A intenção é fazer com que exista uma rota de integração entre esses municípios, de tal forma que existam condições de trazer a produção para abastecer o mercado interno e também para exportação”, explicou o superintendente da Sudam.
Paulo Roberto ressalta que o Acre, assim como os Estados da Amazônia, tem uma infraestrutura precária. “Por isso, com os estudos apresentados, a expectativa é de possibilitar a redução de custos de transporte, aumento da competitividade e contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento com sustentabilidade do Acre. É de fundamental importância que esses investimentos ocorram e os investidores possam fazer com que esses pequenos produtores acessem as grandes cidades”, acrescentou.
Além de empresários, participaram da reunião o coordenador do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Acre e diretor da FIEAC, Jorge Tomás, e Beto Moreto, também diretor da Federação das Indústrias. “Tratam-se de informações realmente valiosas e imprescindíveis para o desenvolvimento do Acre”, enfatizou Jorge Tomás.
