Empresários do setor de alimentos estiveram reunidos no fim da tarde de terça-feira, 13, para debater dificuldades, desafios e alternativas visando alavancar o segmento no Estado. O encontro, promovido na sede da Federação das Indústrias do Acre, foi prestigiado pelo presidente da FIEAC, José Adriano Ribeiro, pelo presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Alimentares do Estado (Sinpal), José Luiz Assis Felício, pelo superintendente do SESI/AC e diretor-regional do SENAI, César Dotto, e pela superintendente do IEL em exercício, Marjha Braga.
Na abertura da reunião, o presidente da FIEAC fez questão de colocar à disposição dos empreendedores toda a estrutura do SESI, SENAI e IEL. “Essas instituições podem ser muito úteis no que diz respeito à capacitação, orientação e diversos outros serviços. E também temos o papel que a Federação cumpre no que se refere ao relacionamento com os poderes constituídos do Estado na defesa dos interesses dos setores industriais. Nos empenhamos muito para sermos propositivos e assegurarmos melhorias aos empresários”, destacou José Adriano.
Em seguida, o presidente do Sinpal pontuou que o encontro representava uma ‘oportunidade de ouro’ para que os empresários do setor expusessem seus anseios e dificuldades. “É muito importante contarmos com esse apoio irrestrito da Federação das Indústrias. Agradecemos ao presidente José Adriano por oportunizar esse diálogo”, frisou Felício.
O empresário, inclusive, tratou de assinalar que um dos fatores que preocupa quem atua no segmento é a conservação das rodovias que “cortam” o Estado. “Todos os anos ficamos apreensivos com a possibilidade de fechamento da BR-364, algo que afeta o planejamento de todos em virtude do receio com um eventual isolamento. Essa é uma questão que necessita da nossa união no sentido de cobrar os políticos para que se tenha uma solução definitiva para esse problema”, salientou o presidente do Sinpal.
Já Carlos Michel Torres Costa, diretor da indústria Refrigerantes Quinari, apontou a falta de segurança pública e a elevada tributação dos produtos como entraves que impedem avanços no setor. Em contrapartida, ressaltou também que seu empreendimento tem recebido um auxílio importante no SENAI, o que tem resultado em melhorias nos processos internos da empresa.
Foram debatidos pelos empresários, ainda, o apoio e valorização para indústrias, fiscalização no comércio de produtos locais e produtos clandestinos, criação do Distrito Industrial de Alimentos, apoio em pesquisa de mercado para inovar nos produtos, melhoria no processo de produção, qualificação de pessoal, novas tecnologias de embalagens, demora no licenciamento ambiental, fortalecimento da imagem do industrial, necessidade de redução do ICMS do combustível, selo de qualidade, entre outros.
O Sistema FIEAC e o Sinpal, com apoio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) da CNI, irão buscar soluções e encaminhamentos para as demandas levantadas durante a reunião.