Convenção coletiva foi o tema de mais uma oficina realizada pela FIEAC, por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), em parceria com a CNI para a gestão sindical, na tarde da última quinta-feira, 7 de novembro, na Sala de Reuniões da Presidência. O evento teve por objetivo levar informações, esclarecimentos e orientações que sirvam de subsídios para sindicatos empresariais para o processo de negociação coletiva.
De acordo com o instrutor Álvaro Luiz Moreira, consultor e especialista na área indicado pela CNI, a proposta era contribuir para a geração de valor para empresas representadas e seus colaboradores. “O que vimos aqui foram posicionamentos relacionados à Reforma Trabalhista e trouxemos um novo olhar para o processo de convenção coletiva. A Reforma é uma oportunidade. Ela trouxe várias situações novas, que deixamos passar ao largo deste ano que ela fez aniversário, mas precisamos retomar o mais rápido possível. É preciso lê-la, não tem jeito, e não se prender mais às coisas do passado”, orientou Moreira.
Ao longo da oficina, foram tratados temas como os principais elementos da organização; os principais elementos para a negociação; novo cenário para as negociações coletivas; ambiente desafiador de competitividade presente para os líderes sindicais; e repensando o processo negocial. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Sorvetes do Estado do Acre (Sindsorvetes), Agacis Lima, a oficina foi bastante elucidativa, sanando as principais dúvidas do público presente.
“O que vimos na oficina foi que é muito importante a criação de um ato jurídico pactuado entre os sindicatos patronais e laborais, regulamentado pela CLT, estipulando as formalidades necessárias para que o acordo possa valer”, observou.