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    Câmara do Agronegócio inicia definição de rotas de desenvolvimento

    Em oficina de planejamento, membros debatem sobre painel de oportunidades de comércio exterior e ciclos de curto prazo


    De acordo com dados do Fórum de Desenvolvimento, de todos os produtos exportados pelo Acre, os 10 primeiros são provenientes do agronegócio. Em virtude disso, as rotas de desenvolvimento para impulsionar ainda mais o setor já começaram a ser traçadas pela Câmara Técnica do Agronegócio do Fórum Permanente de Desenvolvimento.

    Oportunidades de curto prazo para ampliar as relações comerciais com Peru e Bolívia e os maiores desafios, bem como a definição de pautas estratégicas para a melhoria do ambiente de negócios foram discutidas durante oficina de planejamento realizada na última sexta-feira, 9 de agosto, no Sebrae/AC. O evento contou, ainda, com a participação do secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), Israel Milani, e do secretário de Estado de Produção e Agronegócio (Sepa), Paulo Wadt.

    Entre os maiores desafios levantados pelos membros da Câmara, estão a logística; qualificação de mão de obra; tributação; assistência técnica; políticas públicas; licenciamento ambiental; alfandegamento; competitividade; abertura e manutenção de ramais, entre outros. “Acreditamos que o meio ambiente tem, sim, que andar junto com o agronegócio. Dentro da Faeac, mesmo, lançamos o Plano Agroflorestal. Pela primeira vez, sentamos com todo o setor madeireiro do estado, para entender quais são seus maiores gargalos e, em quase seis meses, conseguimos liberar 22 manejos florestais”, relatou Milani.

    Segundo Wadt, a Sepa possui dois grandes pilares para o desenvolvimento do agronegócio, o primeiro é o escoamento da produção, com foco nos ramais. O outro gargalo, conforme o secretário, é a questão da regulação fundiária. Ele afirma que o governo está se esforçando muito para recuperar ramais em diferentes níveis.

    Oficina Agronegocio 82

    REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA – “Por enquanto estamos definindo os que têm maior prioridade, que dão acesso às cadeias de produção. E os pontos críticos, que estrangulam o escoamento. Com relação à regularização fundiária, se não resolvermos isso, o produtor não tem acesso a crédito, que é muito importante para ele. Se nós dermos acesso a crédito a 10 mil famílias, podem entrar até R$ 1,6 bilhão a mais na economia com um dos juros mais baratos que existem. Isto é muito importante e estamos trabalhando em cooperação com o governo federal”, informou Wadt.

    De acordo com Francinei Santos, representante do Sebrae/AC, a gestão 2019 da instituição tem como foco levantar os diversos indicativos a serem trabalhados no agronegócio, bem como as demandas do setor juntamente com as instituições ligadas para o próximo encontro da Câmara, e, com isso, consolidá-las juntamente às linhas estratégicas definidas na oficina.

    “Nós queremos empoderar a Câmara Técnica para que nos dê total subsídio para dizer como pode ser a atuação do agronegócio pelo menos para os próximos três anos, para fecharmos o ano de 2022 alinhados – Câmara Técnica, políticas públicas nacionais, geração de emprego e renda, melhoria da produtividade. A ideia é colocar o agronegócio como mola propulsora do desenvolvimento, com atuação integrada das instituições, sejam públicas ou privadas”, concluiu.

    O objetivo é reunir todas as informações em um compêndio dentro do Observatório do Fórum do Desenvolvimento, com dados sobre todas as áreas que compõem o setor do agronegócio. Para o coordenador da Câmara Técnica, Assuero Veronez, que é presidente da Faeac, com a presença de toda a representação pública e privada, o debate foi extremamente rico. “Agradeço a presença de todos, cada um trazendo as suas contribuições. Muito bom termos aqui a visão de governo do que se está fazendo e do que se pretende fazer. Esperamos trabalhar conjuntamente todas essas ideias que estão sendo discutidas. Acho que estamos vivendo um momento muito importante, não podemos perder tempo”, finalizou.

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