Evento teve como tema central a reforma Tributária e tratou dos pontos relevantes da proposta para o setor industrial
“Reforma Tributária: como resolver as distorções do sistema tributário brasileiro?”. Este foi o tema central de discussão do 5º Diálogo da Rede Sindical da Indústria, evento realizado na tarde desta quinta-feira, 4, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), com transmissão online diretamente de Brasília para todo o país.
No Acre, diretores de sindicatos industriais e da FIEAC acompanharam o evento na sede Federação das Indústrias do Estado, em Rio Branco. O debate reuniu especialistas da área como Bernard Appy, economista e diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), que é o mentor da proposta de reforma Tributária que está em tramitação no Congresso Nacional e já teve admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara na Câmara dos Deputados.
Em sua explanação, Appy ressaltou que a PEC 45/2019 consolida o resultado do trabalho desenvolvido pelo CCiF nos últimos três anos e meio buscando encontrar uma boa proposta de reforma da tributação dos bens e serviços no Brasil. “Do ponto de vista do impacto sobre produtividade de crescimento da economia do país, sem dúvida nenhuma a pauta da tributação de bens e serviços, que está materializada nessa proposta, é a parte mais importante”, afirmou o economista.
Outro palestrante do evento foi Mário Sérgio Carraro Telles, gerente de Políticas Fiscal e Tributária da CNI, que falou sobre as distorções do sistema tributário brasileiro e seu impacto sobre a indústria. Carlos Eduardo Abjaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI foi o responsável pela abertura do Diálogo Industrial, que teve como mediadora Camilla Cavalcanti, gerente-Executiva de Desenvolvimento Associativo da CNI.
Para o presidente o Sindicato das Indústrias Gráficas do Acre (Sindigraf), José Afonso Boaventura, que esteve na sede da FIEAC para acompanhar a transmissão do Diálogo Industrial, a pauta é de extrema importância para os empreendedores. “Temos que acompanhar o andamento dessa proposta, pois tenho convicção de que o país só irá crescer com incentivos para a indústria e a redução da tributação que hoje sufoca a iniciativa privada. Precisamos avançar nessa PEC 45/2019 para assegurar a retomada da geração de emprego e renda no Brasil”, frisou o Boaventura.
Também acompanharam o 5º Diálogo da Rede Sindical da Indústria os presidentes do Sindoac, Márcio Agiolfi, e o presidente em exercício do Sincon, Abraão Figueiredo.