Temendo que a população por muito em isolamento social possa representar quebradeira geral e desemprego no setor do comércio, o governo do Acre publicou nesta quinta-feira, 26, o decreto reeditado estabelecendo e ampliando quais estabelecimentos comerciais podem funcionar.
Para tentar encontrar um meio termo entre a saúde e a economia, o governador Gladson Cameli, após encontros com representantes da Associação Comercial do Acre (ACISA) e Federação das Indústrias do Acre (FIEAC) reeditou seu decreto, ampliando os estabelecimentos comerciais que podem ficar de portas abertas e explicitando que quem continua fechado, pode atender seus clientes na forma de delivery.
Podem continuar funcionando, segundo a publicação no Diário Oficial os estabelecimentos médicos, hospitalares, farmacêuticos, veterinários, psicológicos e odontológicos, os laboratórios de análises clínicas e as clínicas de fisioterapia.
Já a indústria em geral, com atendimento ao público apenas mediante agendamento.
As empresas que participem, em qualquer fase, da cadeia produtiva, da distribuição de produtos e da prestação de serviços de primeira necessidade para a população, tais como alimentos, medicamentos, produtos de limpeza e higiene, água, gás, combustíveis, entre outros. Podem funcionar também supermercados, mercadinhos e congêneres.
O decreto libera ainda as empresas dos seguintes ramos: transporte fluvial em balsas, restaurantes localizados em rodovias, oficinas localizadas em rodovias, agropecuárias, lavanderias, borracharias, call center, chaveiros, bancos e lotéricas, construção civil, hotéis, para os clientes já hospedados ou para novos, desde que no interesse da administração pública, motéis, funerária, telecomunicações e manutenção de redes elétricas e de telefonia e internet.
Devem funcionar com prévio agendamento do cliente e redução do número de funcionários no local, as empresas dos seguintes ramos: óticas, concessionárias de veículos, oficinas mecânicas urbanas e petshops.