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    Temos o que comemorar?

    Eleito em segundo turno em outubro de 2022 para governar o Brasil pelos próximos quatro anos, Luís Inácio Lula da Silva ainda patina no desafio de atuar em consonância com o Congresso Nacional para aprovar as matérias importantes e atender aos anseios da população, criando as condições necessárias para a retomada do crescimento, com vistas ao desenvolvimento econômico e social do país.

    O entendimento e a união de todos em favor de um crescimento robusto e sustentável da economia são fundamentais, sobretudo neste momento em que ainda persistem os impactos da pandemia da covid-19 e da guerra na Ucrânia, com a inflação e os juros altos, e crescimento abaixo da média mundial.

    Esse cenário de incertezas persiste e confirma que os governos devem concentrar esforços na adoção de medidas adequadas para aumentar a segurança do país às crises externas, melhorar o ambiente de negócios, promover investimentos e gerar empregos.

    Nossos diagnósticos e propostas abrangem áreas importantes como políticas industrial, de inovação e de comércio exterior; infraestrutura; tributação; relações do trabalho; educação; meio ambiente; segurança jurídica; macroeconomia; e eficiência do Estado.

    Entre os requisitos essenciais para destravar o crescimento está a estabilidade macroeconômica, com inflação controlada, juros baixos, câmbio flutuante e contas públicas equilibradas. Em paralelo, é preciso resolver, com urgência, antigos problemas que elevam os custos e comprometem a competitividade das empresas.

    O principal ponto dessa agenda é a aprovação de mudanças na tributação sobre o consumo. A proposta de Reforma Tributária que está pronta para votação no Congresso Nacional corrige distorções, simplifica e torna menos oneroso o sistema de cobrança de impostos. É necessário, também, corrigir as deficiências da infraestrutura, aumentar a segurança jurídica, avançar na modernização das leis trabalhistas, facilitar o acesso ao crédito e reduzir as desigualdades regionais.

    Essas iniciativas devem ser complementadas com ações que fortaleçam a indústria e ajudem o país a aproveitar as oportunidades abertas pela revolução tecnológica e pela transição para a economia de baixo carbono. Para isso, precisamos de uma política industrial moderna, que tenha como objetivos o aumento da produtividade e a inserção das empresas brasileiras na economia global.

    O desenvolvimento do país exige, ainda, medidas consistentes e de longo prazo de apoio à ciência e à tecnologia. É igualmente importante melhorar a qualidade da educação e ampliar a oferta de cursos de formação profissional, além de conectar as redes públicas de ensino com a era do conhecimento, para que os jovens se preparem adequadamente, com vistas a atender às demandas do novo mundo do trabalho.

    A indústria brasileira se coloca à disposição do presidente eleito para ser parceria na construção e na implementação dessas agendas imprescindíveis para o futuro do nosso estado.

    Enquanto não consolidarmos ou pelo menos avançarmos nas propostas citadas acima, não há como afirmar que o setor industrial tem muito o que comemorar, sobretudo neste 25 de maio, Dia da Indústria. O fortalecimento da indústria é o único caminho para o Brasil voltar a crescer!


    *José Adriano é empresário, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e presidente do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre

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