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    Projetos essenciais para o Brasil voltar a crescer

    Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, o presidente da CNI destaca a Agenda Legislativa da Indústria 2023, elaborada por representantes de 139 entidades empresariais de todo o país

    A combinação de inflação persistente e juros altos com incertezas internas e adversidades externas tem prejudicado a recuperação da economia brasileira. Pesquisas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que a atividade industrial vem enfrentando dificuldades desde o fim do ano passado.

    Além disso, o fraco desempenho do comércio e do setor de serviços confirma que teremos mais um ano em que o crescimento econômico será insuficiente para gerar a renda e os empregos necessários à melhoria da qualidade de vida da população.

    Para reverter o quadro de baixo dinamismo econômico, o Brasil precisa implementar reformas estruturais e medidas pontuais que tenham como foco a reindustrialização e o crescimento vigoroso e sustentável do país.

    Algumas dessas mudanças estão listadas na Agenda Legislativa da Indústria 2023, apresentada ao Congresso Nacional e à sociedade brasileira no final de março. Elaborado pela CNI, o documento aponta o posicionamento do setor industrial sobre 139 proposições em tramitação no Legislativo federal que têm grande impacto sobre o desempenho das empresas e da economia.

    Esses projetos foram escolhidos em um amplo debate que reuniu representantes de 139 entidades empresariais de todo o país, em especial das federações estaduais e das associações setoriais das indústrias. Os projetos considerados prioritários pelo setor industrial estão agrupados na Pauta Mínima, composta de 12 temas essenciais para a criação de um ambiente mais favorável aos negócios, à produção e aos investimentos.

    O primeiro item dessa pauta é a reforma da tributação sobre o consumo. Felizmente, o governo tem reiterado a disposição de apoiar a aprovação dessa importante mudança. A Câmara dos Deputados e o Senado também têm atuado em favor da tramitação das propostas construídas ao longo dos últimos anos, a partir do diálogo com representantes da sociedade e dos Fiscos dos estados.

    O Brasil não pode desperdiçar a oportunidade histórica de aprovar, ainda neste ano, uma reforma tributária que simplifique e corrija as distorções do atual sistema de tributação sobre o consumo, promovendo a competitividade das empresas e da economia nacional.

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    Outra prioridade do setor produtivo é a prorrogação dos incentivos fiscais do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica para reinvestimento no Norte e no Nordeste, medida que vai estimular as atividades produtivas e promover o desenvolvimento das duas regiões. Defendemos, ainda, a aprovação do Código de Defesa do Contribuinte, que aumentará a segurança jurídica e ajudará a reduzir os litígios das empresas com o Fisco.

    Para melhorar as condições de acesso e reduzir os custos dos financiamentos bancários, consideramos indispensável a implementação do Marco Legal das Garantias, que diminui o risco dos credores e aumenta a eficiência da concessão de crédito.

    Além de modernizar o setor elétrico, o país deve avançar em direção à economia de baixo carbono. Para isso, precisamos ter regras que confiram maior previsibilidade e racionalidade ao processo de licenciamento ambiental. É igualmente necessária a regulamentação do mercado de créditos de carbono, para incentivar os investimentos em tecnologias limpas e para o Brasil cumprir os compromissos internacionais de redução das emissões de gases de efeito estufa.

    Nossa Pauta Mínima inclui, ainda, a revisão da Lei do Bem, que prevê incentivos ficais e estímulos à inovação nas empresas. Também é essencial adequar a legislação trabalhista às mudanças do mundo moderno e às novas formas de produção, aprovando projetos como o Estatuto do Aprendiz e o que permite o trabalho multifunção.

    O andamento dessas e de outras proposições que fazem parte da Agenda Legislativa da Indústria 2023 vai orientar o diálogo aberto e transparente que a indústria brasileira sempre manteve com o Congresso Nacional, com o governo e com os demais setores da sociedade.

    Nosso objetivo é estabelecer alianças e contribuir para a construção de um país mais próspero, que ofereça melhores oportunidades para todos. Por isso, a agenda da indústria é, também, a agenda do Brasil.


    *Robson Braga de Andrade é empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

    O artigo foi publicado no jornal Folha de São Paulo nesta segunda-feira (24/04).

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